Terra da Longevidade - TRILHA DA LONGEVIDADE

Este é o mais importante e revelador estudo de coorte populacional sobre longevidade no Brasil e um dos mais importantes do mundo pela sua duração, profundidade e lições. Iniciou em 1994 e continua ativo até hoje sendo desenvolvido pelo Instituto Moriguchi - Centro de Estudos do Envelhecimento.

Ao descobrir como viviam e vivem os longevos brasileiros da região de Veranópolis no Rio Grande do Sul, ficaram ainda mais claros os motivadores da vida longa, plena e feliz. A boa notícia é que esta é uma trilha que pode ser repetida em qualquer lugar e é exatamente isto que desejamos.

Percorrer uma trilha exige disciplina, força e conhecimento, ou seja: dá trabalho, mas a recompensa virá. Para entender e acompanhar a ilustração da TRILHA DA LONGEVIDADE BRASILEIRA abaixo, siga a imagem de baixo para cima.

Um brinde à vida longa, plena e feliz na sua melhor forma!

As fontes de proteínas orgânicas de qualidade e baixo nível de gordura fornecem aminoácidos e enzimas para manutenção muscular. Os longevos estudados consomem proteína animal de forma moderada e sempre dando preferência aos ítens com baixo teor de gordura.

O consumo de proteína animal pelos Idosos acompanhados na pesquisa coincidentemente está dentro das recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para o consumo de proteína animal para idosos. Os participantes da pesquisa consomem de 1,2 a 1,7 gramas de proteína por quilograma de peso corporal por dia. Essa quantidade pode ajudar a manter a massa muscular e a força dos idosos.

A variedade de fontes de proteína animal que foi identificada garante o consumo de todos os aminoácidos essenciais:

Carnes vermelhas de origem orgânica;
Aves de origem orgânica (galinha caipira);
Peixes dos rios e lagos da região;
Leite e derivados de vacas alimentadas com pasto;
Ovos de origem orgânica (galinha caipira).

Aqui estão algumas formas identificadas de consumo de proteína animal:

Incluíam e ainda incluem carnes, aves, peixes, leite e derivados e ovos em todas as refeições;
Escolhem cortes magros de carne e aves evitando altos índices de gordura;
Preparam peixes e carnes no forno, na grelha ou cozidos em vez de fritá-los;
Consomem leite e derivados desnatados ou semidesnatados graças ao hábito de separar a nata para produzir a manteiga artesanal;
Queijos de produção colonial, coalhada também conhecida como ricota;
Comem ovos cozidos ou mexidos.

A observação e acompanhamento dos Idosos pesquisados demonstra evidências de estarem garantindo o consumo moderado e adequado de proteína animal, essencial para uma vida saudável nesta fase da vida.

Vitaminas e nutrientes, fibras e saúde digestiva, funções antioxidantes, saúde cardiovascular, imunidade, saúde ocular, controle do peso e hidratação natural.

Os participantes da pesquisa tinham e muitos ainda têm em seus quintais, uma horta onde cultivam a maior parte dos seus alimentos, um privilégio mais difícil de ser mantido em grandes centros urbanos ou para quem mora em apartamento. Neste caso, as feira orgânicas, cada vez mais presentes em variedade, tamanho e qualidade, serão nossas aliadas. As grandes redes de supermercados já possuem setores exclusivos para orgânicos.

Os alimentos cultivados de forma orgânica apresentam maior quantidade de nutrientes chegando a um nível 30% maior que os de cultivo não orgânico. Desta forma podemos nos proteger melhor de pequenas alergias ou inflamações nem sempre percebidas.

A uva da variedade Isabel, a mesma que foi trazida para o Brasil pelos Imigrantes Italianos, demonstrou uma boa adaptação e uma característica que a torna a rainha dos parreirais: seu alto teor de Resveratrol um poderoso antioxidante.

Consumida como fruta, suco ou passas é também rica em protetores do sistema cardiovascular, com características anti-inflamatórias, protetoras cerebrais, causam uma sensação de bem-estar e aumento real da imunidade. Como brinde da natureza contribui para proteção e reconstrução do tecido da pele.

Uma curiosidade a respeito do Resveratrol, presente também em outras variedades, mas em quantidades distintas, é o fato de a sua presença em quantidades superiores nos cultivos da Região Sul supera as mesmas uvas produzidas em outras regiões do mundo. O clima com muito calor no verão e baste frio no inverno, somado aos fungos e outras agressões da natureza obrigam a planta a se proteger e sua proteção é Resveratrol.

Mais uma vez a natureza oferecendo soluções para nosso bem-estar em qualquer estação do ano. Os longevos estudados sabem disso e criaram um arelação muito íntima com esta poderos aenergia.

No tempo da natureza seja Inverno, Primavera, Verão ou Outono, somos brindados com os frutos que oferecem nutrientes que nos ajudam a enfrentar cada momento. No inverno as frutas cítricas ricas em vitamina C, no Verão as frutas que contribuem no aumento e manutenção da hidratação.

Frutas são ricas em antioxidantes que contribuem para proteção do sistema cardiovascular. Nas frutas mais ácidas e com baixo índice glicêmico encontramos um importante aliadopara o controle do açúcar. A natureza nos brindou com alimentos que acontribuem para o suporte imunológico, saúde cognitiva e características anti-inflamatórias.

A distinção de frutas de pomar e frutas silvestres tem o objetivo de nos reaproximar do amplo cardápio que, por morarmso em grandes centros urbanos, acabamos nos afastando dando preferência para as frutas de produção mais e que encontramos em grande quantidade nas feiras e supermercados. A ironia é que as frutas silvestres, mais difíceis de serem encontradas, se mostram altamente ricas e com nutrientes certos para cada estação do ano.

Durante a pesquisa que iniciou em 1994 e ainda continua, os pesquisadores registraram que os idosos nas suas atividades externas no pátio ou horta, comiam frutas como Araçá, Amora Silvestre, Pitanga, Ameixa amarela e outras. Estas são as frutas silvestres que alimentam nossa fauna em todas as estações. O Brasil, de Sul a Norte, Leste a Oeste é rico em variedades de frutas silvestres e muitas delas já são possíveis de serem encontradas em feiras e até em supermercados.

O recado da Mãe Natureza é: cuide de mim que oferecerei o alimento certo para cada estação, o ano todo.

Conhece aquela frase água é vida? Os idosos longevos desenvolveram estratégias e disciplina para superar uma condição muito normal aos seniores: Não sentir sede mesmo com o corpo desidratado. O hábito de beber água mesmo sem sede ajuda na hidratação celular, protege os rins, auxilia a digestão, controle de temperatura, articulações, clareza mental, eliminação de toxinas e saúde da pele.

Benefícios para o Corpo:

Hidratação adequada: A água é essencial para manter o corpo hidratado, o que é importante para o funcionamento de todos os órgãos e sistemas. A desidratação pode causar uma série de problemas, como fadiga, confusão mental, constipação, cãibras, problemas de pele e até mesmo insuficiência renal;

Melhora da digestão: A água ajuda a quebrar os alimentos e a absorver os nutrientes, o que é importante para uma boa digestão;

Regulação da temperatura corporal: A água ajuda a regular a temperatura corporal, o que é importante para evitar a desidratação e o superaquecimento;

Auxílio na eliminação de toxinas: A água ajuda a eliminar as toxinas do corpo, o que é importante para a saúde geral;

Proteção das articulações: A água ajuda a lubrificar as articulações, o que pode ajudar a prevenir a dor e a inflamação;

Melhora do desempenho físico: A água ajuda a manter a energia e o desempenho físico, o que é importante para a saúde e o bem-estar.

Benefícios especiais para a pele:

Os benefícios da hidratação adequada do corpo repertutem de dentro para fora e são percebidos na pele. Veja alguns benefícios para esse que o maior orgão do corpocom reflexo direto na pele de quem tem disciplina:

Manutenção da Hidratação Adequada: Consumir água suficiente ajuda a manter um equilíbrio hídrico adequado na pele, proporcionando uma hidratação interna que complementa a também importante hidratação externa;

Pele Hidratada e Viçosa: A água é essencial para a saúde das células da pele. Uma boa hidratação contribui para uma pele mais viçosa, com uma aparência fresca e saudável;

Redução da Secura e Descamação: A falta de hidratação adequada pode levar à pele seca e descamada. Beber água suficiente ajuda a manter a pele bem hidratada, minimizando esses problemas;

Atraso no Envelhecimento da Pele: A hidratação adequada pode ajudar a retardar o processo de envelhecimento da pele, mantendo-a mais elástica e flexível, o que pode reduzir a aparência de rugas e linhas finas;

Transpiração que limpa: A água ajuda a eliminar toxinas e resíduos do corpo por meio da transpiração, o que pode ter um impacto positivo na saúde da pele, deixando-a mais limpa e clara;

Melhoria da Circulação Sanguínea: A hidratação adequada contribui para uma melhor circulação sanguínea, levando nutrientes essenciais às células da pele e removendo produtos residuais;

Aparência Saudável e Radiante: Quando bem hidratada, a pele tende a ter uma aparência mais saudável, radiante e jovial.

Fontes: Pesquisa Projeto Veranópolis conduzida atualmente pelo Instituto Moriguchi, Organização Mundial da Saúde (OMS), Instituto Nacional de Saúde (NIH), Academia Americana de Nutrição e Dietética (ADA), American Geriatrics Society (AGS) e Associação Brasileira de Geriatria e Gerontologia (ABGG)

Os longevos estudados tinham e ainda têm uma dieta de alimentos como verduras, legumes, temperos, frutas e proteína animal de origem orgânica. Estes alimentos preservam mais nutrientes, sem exposição a toxinas, reduzindo o riscos de alergias, fortalecendo os sistemas imunológico e cardiovascular.

Analisando alimentos da horta orgânica

Legumes produzidos de forma orgânica tendem a ter mais nutrientes que os não orgânicos. Estudos científicos têm mostrado que os alimentos orgânicos podem ter níveis mais altos de antioxidantes, minerais e vitaminas do que os alimentos não orgânicos. Em geral estes alimentos têm entre 5 a 30% mais nutrientes do que os alimentos não orgânicos.

Um estudo de 2012 publicado na revista "Nutrition Reviews" analisou os resultados de 340 estudos sobre a diferença entre alimentos orgânicos e não orgânicos. O estudo concluiu que os alimentos orgânicos tendem a ter níveis mais altos de antioxidantes, minerais e vitaminas do que os alimentos não orgânicos.

Outro estudo, publicado na revista "Nature" em 2012, analisou os níveis de nutrientes em 23 tipos diferentes de alimentos orgânicos e não orgânicos. O estudo concluiu que os alimentos orgânicos tendem a ter níveis mais altos de antioxidantes do que os alimentos não orgânicos.

Outras vantagens dos alimentos orgânicos:

Menor ou nenhum risco de contaminação por pesticidas. Os alimentos orgânicos não são cultivados com pesticidas sintéticos, que podem ser prejudiciais à saúde humana;

Melhor sabor e textura. Alguns estudos sugerem que os alimentos orgânicos podem ter melhor sabor e textura do que os alimentos não orgânicos;

Apoio a práticas agrícolas sustentáveis. A agricultura orgânica ajuda a proteger o meio ambiente, conservando a água e o solo e reduzindo a poluição. Quando cultivado por quem o consumirá, como os Idosos participantes da pesquisa, geram benefícios físicos e mentais estimulados pela atividade física e controle de estress.

Fontes: Pesquisa do Projeto Veranópolis atualmente conduzida pelo Instituto Moriguchi, estudo publicado na revista "Nutrition Reviews" em 2012: "Nutrient differences between organic and conventionally produced foods: a systematic review", estudo publicado na revista "Nature" em 2012: "Higher antioxidant content and lower cadmium concentrations in organically grown crops: a meta-analysis of European data" e estudo publicado na revista "Journal of the American College of Nutrition" em 2012: "Antioxidant content of fruits and vegetables grown under organic and conventional agricultural management systems"

As mesas de refeições nas casas dos Idosos que participaram da pesquisa em geral são grandes, mas ficam pequenas com regularidade. Ao redor dela e do fogão a família se reúne. Várias gerações na mesma mesa e muitas vezes morando na mesma casa, mesmo terreno ou muito próximas.

Em comum entre os longevos que têm a família presente encontramos os benefícios do suporte social, proteção e segurança, conexão com suas raízes, transmissão de valores, alegrias e celebrações, senso de pertencimento, companhia, auxílio prático e razão da sua existência.

O convívio familiar, a ciência, os telômeros e a longevidade

Complementando o estudo observacional com os idosos pesqusados, recentemente encontramos em pesquisas genéticas as evidências que o conjunto de benefícios que o convívio familiar próximo e intenso trás ao bem-estar e a genética.

Um estudo da UFRGS que investigou a relação entre o convívio familiar e os telômeros de idosos. O estudo, realizado pelo Programa de Pós-Graduação em Gerontologia da UFRGS, foi publicado na revista "Aging Clinical and Experimental Research" em 2022. O estudo analisou dados de 120 idosos com idades entre 65 e 90 anos. Os participantes foram avaliados quanto ao nível de apoio social, incluindo o relacionamento com a família, e a extensão dos telômeros.

Os resultados mostraram que os idosos que tinham um forte apoio social, incluindo um bom relacionamento com a família, tinham telômeros mais longos. O estudo também mostrou que o nível de apoio social foi um preditor independente do comprimento dos telômeros, o que significa que o apoio social teve um impacto positivo na saúde dos telômeros mesmo após o controle de outros fatores, como a idade, o sexo e a saúde geral.

Os telômeros são estruturas que se encontram nas extremidades dos cromossomos e protegem o DNA de danos. Com o envelhecimento, os telômeros se encurtam, o que pode levar a uma série de problemas de saúde, incluindo doenças cardíacas, câncer e Alzheimer. Estudos têm mostrado que pessoas com telômeros mais longos têm maior probabilidade de viver mais e ter uma vida mais saudável. Isso ocorre porque os telômeros mais longos protegem o DNA de danos, o que pode ajudar a prevenir o desenvolvimento de doenças crônicas.

Além disso, os telômeros mais longos estão associados a uma melhor função imunológica, o que pode ajudar a combater infecções e doenças.

Aqui estão alguns mecanismos que podem explicar a relação entre o convívio familiar e os telômeros:

Redução do estresse: O estresse pode levar ao encurtamento dos telômeros. O convívio familiar pode ajudar a reduzir o estresse, o que pode proteger os telômeros.
Aumento do suporte social: O suporte social pode ajudar a promover sentimentos de bem-estar e conexão, o que pode ter um impacto positivo na saúde dos telômeros.
Melhoria da saúde física e mental: O convívio familiar pode ajudar a melhorar a saúde física e mental, o que pode levar a um envelhecimento mais saudável, incluindo telômeros mais longos.

Legado, compartilhamento e conexão entre gerações, Identidade, senso de propósito, memórias afetivas e estímulo cognitivo.

O convívio entre idosos e outras gerações, como as crianças e em especial seus netos ou bisnetos, traz benefícios para ambas as partes.

Para os idosos, o convívio com crianças tem efeito nos seguintes aspectos:

Melhora a saúde mental e o bem-estar: A interação com crianças pode ajudar os idosos a se sentir mais conectados e envolvidos com o mundo. Também pode ajudar a reduzir o estresse e a ansiedade.
Promove a atividade física: Crianças são naturalmente ativas, o que pode incentivar os idosos a se manterem ativos também.
Estimula a memória e o aprendizado: O contato com crianças pode ajudar os idosos a manter a mente ativa e a aprender coisas novas.
Reduz o isolamento social: O convívio com crianças pode ajudar os idosos a se sentirem menos isolados e solitários.

Além dos benefícios aos Idosos, as Crianças ganham muito com este convívio:

Podem aprender sobre a história e a cultura: Idosos têm uma riqueza de conhecimento e experiências que podem ser compartilhadas com as crianças.
Desenvolvem a empatia e o respeito pelos mais velhos: O convívio com idosos pode ajudar as crianças a desenvolver a empatia e o respeito por pessoas de diferentes gerações.
Aprendem sobre as diferenças individuais: O convívio com idosos pode ajudar as crianças a aprender sobre as diferenças individuais e a apreciar a diversidade.
Proteção da saúde mental e o bem-estar: O contato com idosos pode ajudar as crianças a se sentirem mais seguras e protegidas.

Risadas, experiências, apoio emocional, pertencimento, autoestima e identidade. As relações de amizade e convívio com os amigos trazem inúmeros benefícios para o bem-estar e longevidade dos idosos.

Benefícios para a saúde mental:

Redução do estresse e ansiedade: Os amigos podem oferecer apoio emocional e social, o que pode ajudar os idosos a lidar com o estresse e a ansiedade.
Melhora do humor e do bem-estar: As interações sociais com os amigos podem ajudar os idosos a se sentir mais felizes e realizados.
Prevenção da depressão: A solidão e o isolamento social são fatores de risco para a depressão, que é uma condição comum na terceira idade. As relações de amizade podem ajudar a prevenir a depressão, fornecendo apoio social e emocional.

Benefícios para a saúde física:

Promoção da atividade física: Os amigos podem incentivar os idosos a se manterem ativos, participando de atividades físicas juntos;
Melhora da saúde cardiovascular: As relações sociais positivas estão associadas a um menor risco de doenças cardíacas;
Redução do risco de quedas: Os amigos podem ajudar os idosos a permanecerem ativos e independentes, o que pode reduzir o risco de quedas.

Benefícios para a longevidade:

Aumento da expectativa de vida: Como observado na pesquisa sobre os longevos de Veranópolis/RS, outros estudos têm mostrado que as pessoas com relacionamentos sociais fortes vivem mais do que aquelas que não têm;
Melhora da qualidade de vida: As relações de amizade podem ajudar os idosos a viver uma vida mais plena e satisfatória.

Aqui estão algumas dicas para os idosos cultivarem relações de amizade:

Seja aberto e acessível: Os amigos são atraídos por pessoas que são acolhedoras e amigáveis;
Seja um bom ouvinte: As pessoas gostam de se sentir ouvidas e compreendidas;
Ofereça apoio: Os amigos estão lá uns para os outros nos bons e maus momentos;
Seja paciente: Novas amizades levam tempo para serem construídas.

Com orientação, fortalece a saúde cardiovascular, capacidade pulmonar, saúde óssea, imunidade , disposição, equilíbrio, mobilidade e independência.

A atividade física de baixa ou média intensidade trazem diversos benefícios para a saúde dos idosos, incluindo:

Melhora da saúde cardiovascular: A atividade física ajuda a fortalecer o coração e os pulmões, o que pode reduzir o risco de doenças cardíacas, derrames e outras doenças cardiovasculares.
Redução do risco de quedas: A atividade física ajuda a melhorar o equilíbrio e a coordenação, o que pode reduzir o risco de quedas, que são uma das principais causas de lesões e hospitalizações em idosos.
Melhora da força muscular: A atividade física ajuda a fortalecer os músculos, o que pode ajudar os idosos a realizar as atividades da vida diária de forma mais independente.
Melhora da flexibilidade: A atividade física ajuda a aumentar a flexibilidade, o que pode reduzir o risco de lesões.
Melhora do humor e do bem-estar: A atividade física pode ajudar a melhorar o humor e o bem-estar, o que pode contribuir para uma melhor qualidade de vida.

As atividades domésticas, como varrer, lavar louça e jardinagem, também são consideradas atividades físicas e trazem os mesmos benefícios.

Aqui estão alguns exemplos de atividades físicas de baixa ou média intensidade que os idosos podem praticar:

Caminhadas: Caminhar é uma atividade física fácil de praticar e pode ser feita em qualquer lugar.
Natação: A natação é um exercício de baixo impacto que é bom para as articulações.
Dança: A dança é uma atividade divertida que pode ajudar a melhorar a coordenação e o equilíbrio.
Ioga: A ioga pode ajudar a melhorar a flexibilidade e o equilíbrio.
Tai chi ou Pilates: São atividades de baixo impacto que pode ajudar a melhorar a flexibilidade, o equilíbrio e a força muscular.

É vital consultar seu médico antes de iniciar qualquer programa de atividade física.

Aqui estão algumas dicas para os idosos iniciarem um programa de atividade física:

Comece devagar e aumente gradualmente a intensidade e a duração das atividades.
Escolha atividades que sejam prazerosas e que você possa praticar regularmente.
Aqueça antes de iniciar as atividades e esfrie depois.
Use roupas e calçados confortáveis e apropriados para a atividade.
Beba bastante líquido antes, durante e depois das atividades.

A atividade física é importante para todas as pessoas, independentemente da idade. Os idosos que praticam atividade física regularmente têm uma melhor saúde e bem-estar, e são menos propensos a desenvolver doenças crônicas.

Recupera a saúde física, fortalece a memória, o bom humor, afasta a fadiga, promove a saúde cardíaca, imunidade, coordenação e reduz risco de acidentes.

O sono de qualidade se mostrou essencial para o bem-estar e longevidade dos idosos pesquisados. Durante o sono, o corpo e a mente se recuperam do dia e se preparam para o dia seguinte.

O sono de qualidade é importante para:

Melhorar o humor e o bem-estar: O sono de qualidade ajuda a regular os níveis de hormônios do estresse, o que pode melhorar o humor e o bem-estar.
Fortalecer o sistema imunológico: O sono de qualidade ajuda o corpo a produzir células imunológicas, o que pode ajudar a proteger contra doenças.
Promover a aprendizagem e a memória: O sono de qualidade ajuda a consolidar as memórias e a aprender novas informações.
Reduzir o risco de doenças crônicas: O sono de qualidade pode ajudar a reduzir o risco de doenças crônicas, como doenças cardíacas, derrames e diabetes.

Os idosos geralmente precisam de mais sono do que os adultos mais jovens. A quantidade de sono recomendada para os idosos é de 7 a 8 horas por noite. Na pesquisa do Projeto Veranópolis, os pesquisadores resumiram da seguinte forma os hábitos de sono dos Idosos: Dormir com as galinhas e acordar com o galo.

No entanto, muitos idosos que ainda não adquiriram hábitos regulares de atividade física ou moram em centros urbanos com muitos ruídos que causam interrupções, precisam criar sua rotina ou higiene do sono.

Existem várias coisas que os idosos podem fazer para melhorar o sono, incluindo:

Estabelecer uma rotina de sono regular: Vá para a cama e acorde na mesma hora todos os dias, mesmo nos fins de semana.
Crie um ambiente de sono relaxante: Mantenha o quarto escuro, silencioso e fresco.
Evite cafeína e álcool antes de dormir: A cafeína e o álcool podem interferir no sono.
Faça exercícios regularmente, mas evite exercícios pesados antes de dormir.
Se você não consegue dormir depois de 20 minutos, saia da cama e faça algo relaxante até sentir sono.

Os problemas de sono podem ter um impacto negativo na saúde e no bem-estar dos idosos. Eles podem causar fadiga, irritabilidade, problemas de memória e concentração e aumento do risco de quedas. Se você está tendo problemas para dormir, converse com seu médico. Existem tratamentos disponíveis que podem ajudar a melhorar o sono.

A ALIMENTAÇÃO:

VAMOS CONHECER MELHOR ESTE PONTO DO ESTILO DE VIDA DA TRILHA DA LONGEVIDADE BRASILEIRA

Você vai começar a conhecer melhor a dieta dos longevos brasileiros. Como se alimentavam e ainda se alimentam, os tipos de alimentos, sua origem, a relação quase simbiótica entre os hábitos e o tempo da natureza com suas e variedades de frutos e vegerais com os nutrientes certos para momento.

Desta forma eles enfrentam com conforto, as quatro e bem definidas, estações do ano.

O Azeite Extra Virgem de Oliva, preferencialmente com baixa acidez (o mais próxima possível de 0,0%, é um alimento antigo, clássico da culinária mediterrânea que teve seu plantio no Brasil iniciado pelos imigrantes italianos no final do século XX e hoje é cultivado em várias regiões do Sul e Sudeste.

Como destaca o Dr João Senger, Médico Geriatra, esta é uma gordura saudável e rica em vitamina E, um excelente antioxidante que ajuda a prevenir doenças cardiovasculares, o envelhecimento precoce da pele e atua na diminuição do risco de doenças inflamatórias crônicas, por exemplo.

Os principais benefícios do consumo regular de azeite extra virgem de oliva são:

Ajuda no controle dos níveis de colesterol ao diminuir a quantidade de LDL circulante, também conhecido como colesterol mau;

Previne o desenvolvimento de doenças cardíacas, pelo fato de ajudar a controlar os níveis de colesterol e, assim, evitar o entupimento das artérias devido à presença de placas de gordura;

Protege o coração contra os danos dos radicais livres, já que possui propriedades antioxidantes;

Ajuda a diminuir a inflamação no organismo, devido à presença de vitamina E e substâncias anti-inflamatórias em sua composição;

Previne o envelhecimento precoce, pois combate os radicais livres que podem estar relacionados com o envelhecimento das células;

Diminui o risco de câncer e doenças inflamatórias crônicas, já que é rico em substâncias anti-inflamatórias*.

Um novo estudo mostra que incorporar o azeite extra virgem de oliva na alimentação pode contribuir na redução do risco de desenvolver demência. A descoberta, apresentada no encontro anual da Sociedade Americana para Nutrição, mostra um novo caminho para a prevenção do declínio das habilidades mentais, muito comum no processo de envelhecimento**.

* NORTH AMERICAN OLIVE OIL ASSO. Olive Oil: Types and Usage. Disponível em: https://oldwayspt.org/system/files/atoms/files/Med14_OliveOil_Article_1.pdf>. Acesso em 20 nov 2020.

**Anne-Julie Tessier, pós-doutoranda na Escola de Saúde Pública de Harvard, JAM,20223.